domingo, 13 de novembro de 2011

Amor Platônico

Em "Os Lusíadas" é possível ver claramente o amor platônico, assim como no clacissismo, conteúdo que vem sendo abordado neste 4° bimestre.

Mas... O que é o amor platônico?

O amor platônico é aquele que nunca se concretiza. "Platônico" vem de Platão, justamente porque o filósofo grego acreditava na existência de dois mundos -o das idéias, onde tudo seria perfeito e eterno, e o mundo real, finito e imperfeito, mera cópia mal-acabada do mundo ideal.  Segundo a psicanalista Heidi Tabacof, o amor platônico revela uma dose de imaturidade emocional, à medida que nunca experimenta os limites e as frustrações de uma relação concreta. "Psiquicamente, ele reproduz o amor infantil pelos pais, vistos como figuras perfeitas e supervalorizadas", diz ela, lembrando que nos dois casos a sexualidade está interditada. "O amor platônico é sempre casto." Como toda experiência amorosa, essa também pode servir ao autoconhecimento. Para a especialista, "o aspecto positivo do amor platônico surge quando ele estimula a reflexão sobre os motivos que impedem a pessoa de ter uma relação madura consigo mesma e com o outro".

Você já sentiu esse tipo de amor? Já o conhecia? O que acha dele?
Beijos, Priscila.

3 comentários:

  1. Acredito que toda adolescente já sentiu esse tipo de amor, pois acho que é da idade, mas possa ser que desse amor platonico um dia vire realidade, por isso sempre temos que acreditar nas possibilidades desse sentimento se tornar real.

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  2. O amor platônico na concepção de Platão é essencialmente puro e desprovido de paixões, ao passo que estas são essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsa,ou seja,não se fundamenta num interesse,o sexual por exemplo, mas na virtude. Acontece muito na adolescência,onde jovens idealizam e sonham,mais sabem que é um amor ireal e logicamente impossivel.

    Ingridy Lima

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  3. Queridos, leiam o Banquete. É nesta obra que Platão apresenta leituras sobre o que seria o amor. O livro é uma mistura de visões do Platão com diálogos que teriam acontecido entre Sócrates e outros indivíduos, contados por terceiros. Irão perceber que a visão da literatura e da psicanálise são leituras parciais da visão platônica. O filósofo vai remeter na obra a visão mítica sobre a divindade "Amor" e a partir de interpretações diversas dos participantes do diálogo, o amor como busca humana por outra metade,mas também como desejo e philia. É um texto muito interessante para compreender até a etimologia da palavra amor, "a" + "mors", ou seja, negação da morte.
    Daí temos desde a leitura que encontramos em Los Hermanos com Anna Júlia até o amor como o desejo por algo que o ideal é o modelo, é o melhor possível.
    É fundamental lembrar que para Platão "o mundo das ideias" era real. Era onde se encontrava a verdade, o conhecimento, a realidades vista na essência, atributo de poucos para ele, como narra na alegoria da caverna.
    Olha o texto aí!!

    Um abraço!
    http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv00004
    8.pdf

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