quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Morada

Olá gente. Hoje eu vou postar uma música, ela não é tão conhecida por nosso estado e muitos de vocês podem não conhecer. Eu acho as musicas dessa banda muito inteligentes, então espero que vocês gostem.
-Rafaela Maciel


Morada - Forfun

Faço de mim
Casa de sentimentos bons
Onde a má fé não faz morada
E a maldade não se cria
Me cerco de boas intenções
E amigos de nobres corações
Que sopram e abrem portões
Com chave que não se copia
Observo a mim mesmo em silêncio
Porque é nele onde mais e melhor se diz
Me ensino a ser mais tolerante, não julgar ninguém
E com isso ser mais feliz
Sendo aquele que sempre traz amor
Sendo aquele que sempre traz sorrisos
E permanecendo tranquilo aonde for
Paciente, confiante, intuitivo
Faço de mim
Parte do segredo do universo
Junto à todas as outras coisas as quais
Admiro e converso
Preencho meu peito com luz
Alimento o corpo e a alma
Percebo que no não-possuir
Se encontram a paz e a calma
E sigo por aí viajante
Habitante de um lar sem muros
O passado eu deixei nesse instante
E com ele meus planos futuros
Pra seguir
Sendo aquele que sempre traz amor
Sendo aquele que sempre traz sorrisos
E permanecendo tranquilo aonde for
Paciente, confiante, intuitivo.

Aqui está a música, se alguém estiver interessado em ouvir:

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Bucolismo

Algo sobre o Bucolismo trabalho do hoje em sala de aula. Comentem.




No século XVIII a ascensão da burguesia influenciou, diretamente,  no contexto abordado pelas obras desse século. As preocupações e conflitos do barroco foram deixados de lado, deram lugar ao objetivismo e a razão. A linguagem complexa foi trocada por uma linguagem mais fácil para que a população pudesse partilhar das ideias bucólicas, a vida no campo e idealização da natureza e da mulher amada.


Principais obras: Obra Poética de Cláudio Manoel da Costa, O Uraguai de Basílio da Gama,  Caramuru de Frei José de Santa Rita Durão.


Thaís de Fátima

sábado, 27 de agosto de 2011

10 motivos para ler Osman Lins

1. Porque o filme de Guel Arraes, Lisbela e o prisioneiro, trouxe o grande público para mais perto dele.
2.Porque sua indignação nunca se arregimentou, cego, a qualquer credo político,sacrificando sua lucidez.
3. Porque, a despeito das dificuldades financeiras, soube estabelecer para si duras prioridades.
4. Porque soube elevar a estética à uma dimensão ética. Osman luta contra a desvalorização da linguagem.
5. Porque ele é o terceiro momento marcante da literatura moderna no Nordeste.
6. Porque ele respondeu, superando, a proposta do romance francês.
7.Porque ele esperou a sagração do tempo, madurando a acolhida atual e a vindoura.
8. Porque com sua literatura alargamos o conceito de escritor nordestino.
9. Porque ele fazia distinção entre a seriedade da literatura, na dedicação diuturna ao ofício da escritura, e a da sisudez acadêmica que faz parecerem, os teóricos, teólogos arrogantes.
10. Porque para ele o trabalho da literatura era um trabalho do homem sobre si mesmo, buscando a alegria.

Com esses 10 motivos para ler as obras de Osman Lins, espero que vocês tenham tido empolgação para descobrir mais sobre ele. Beijos e comentem!
Priscila

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Literatura de cordel



Literatura de cordel é um tipo de poema popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis.
Repente ou embolada (conhecido também como desafio) é uma tradição folclórica brasileira cuja origem remonta aos trovadores medievais. Especialmente forte no nordeste brasileiro, é uma mescla entre poesia e música na qual predomina o improviso – a criação de versos "de repente".
O repente possui diversos modelos de métrica e rima, e seu canto costuma ser acompanhado de instrumentos musicais.
Quando o instrumento usado é o pandeiro, o repente é chamado de coco de embolada; acompanhado do violão, denomina-se Cantoria.

Septilha

Estrofe (rara) de sete versos; setena (de sete em sete). Estilo muito usado por Zé Limeira, o Poeta do Absurdo.
Eu me chamo Zé Limeira
Da Paraiba falada
Cantando nas escrituras
Saudando o pai da coaiada
A lua branca alumia
Jesus, Jose e Maria
Três anjos na farinhada.
Napoleão era um
Bom capitão de navio
Sofria de tosse braba
No tempo que era sadio,
Foi poeta e demagogo
Numa coivara de fogo
Morreu tremendo de frio.
 
Comentem!
Hélio Costa