tag:blogger.com,1999:blog-51829247848809434212024-02-02T02:14:07.162-08:00Literatura - 1ºA.Blog comandado pelos alunos do 1º ano A! Apreciem sem moderação!Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.comBlogger123125tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-5888925313551163172011-11-28T10:55:00.000-08:002011-11-28T10:55:46.719-08:00A volta ao mundo em 80 dias.<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>O livro “A Volta ao Mundo em 80 Dias” conta a história de um inglês bem-educado, culto e rico chamado Phileas Fogg.<br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">No início do livro, o Sr. Fogg recebe em sua casa o seu novo criado particular, o francês Passepartout. Nesse mesmo dia, enquanto jogava whist com outros membros do Reform Club e discutiam o recente assalto ao Banco de Inglaterra, Fogg afirmou que seria possível ao ladrão em fuga dar a volta ao mundo em em oitenta dias. Esta afirmação causou uma acesa discussão entre os jogadores que acabam por fazer uma aposta com Phileas Fogg: Stuart, Fallentin, Sullivan, Flanagan e Ralph apostaram quatro mil libras contra vinte mil libras de Fogg em como este não conseguiria dar a volta ao mundo em oitenta dias. Feita a aposta, Phileas partiria nessa mesma noite, dia 2 de Outubro, e regressaria a Londres dia 21 de Dezembro, quando faltassem exactamente quinze minutos para as nove da noite. E foi assim que, acompanhado pelo jovem Passepartout, o nosso herói iniciou uma grande aventura.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Após ter ultrapassado Paris, Turim e Brindisi, foi em Suez que Fogg se tornou suspeito do teimoso detective da Scotland Yard, Sr. Fix, que encontrou várias semelhanças entre o Phileas e o assaltante do Banco de Inglaterra. O detective imediatamente pediu um mandado de captura para Londres. A partir daqui, Phileas Fogg foi permanentemente perseguido pelo detective Fix. Os dois companheiros seguem viagem desde o Egipto à Índia, depois a China, o Japão, os Estados Unidos e, finalmente regressam a Inglaterra. Na sua jornada usam diferentes meios de transporte da época - vapores, comboios, carruagens , e até mesmo um elefante. São também várias as personagens com quem se cruzam e criam amizade. É o caso de Aouda, uma bela indiana que é salva pelos nossos heróis e dois novos amigos, Sir Francis e um jovem persa, de ser sacrificada. Os sentimentos entre Fogg e Aouda vão crescendo ao longo da viagem.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Desconhecendo que o verdadeiro assaltante do Banco de Inglaterra, um certo James Strand, fora preso a 17 de Dezembro em Edimburgo, o detective Fix prende Fogg quando este chega ao cais de Liverpool. Este acontecimento acaba por atrasar o nosso herói que, após ter sido libertado, ter esmurrado o nariz do detective e ter apanhado um comboio especial para Londres, acaba por verificar que perdera a aposta por cinco minutos. Seguiu para casa com Aouda e Passepartout. No dia seguinte, Passepartout dirige-se ao Reverendo Samuel Wilson para marcar o casamento de Fogg e Aouda. É então que descobre que era Sábado e não Domingo, logo não tinham perdido a aposta. Como a viagem fora feita sempre em direcção a Oriente, isto é, contra o sol, os dias diminuiram tantas vezes que acabaram por ganhar um dia!</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Fogg reclama a sua vitória e assim termina o livro.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><i>Esse é um resumo do livro "A volta ao mundo em 80 dias.", muito bom para quem não tem ou não leu o livro.<br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><i>Beijos, Raphaella de Miranda.</i></span>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-27172978585362902972011-11-28T10:43:00.000-08:002011-11-28T10:50:50.672-08:00Caractéristicas do classicismo.<div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><b>Características do classicismo renascentista:<br />
</b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Antropocentrismo</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Presença de elementos da mitologia</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Presença de elementos do cristianismo</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Preciosismo vocabular</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Obediência à versificação</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Figuras (em especial de personificação)</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Racionalismo (objetividade)</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Universalismo (generalização)<br />
<br />
</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><b>Características do classicismo:<br />
</b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">1º Imitação dos autores clássicos gregos e romanos da antiguidade: Homero, Virgílio, Ovídio, etc...</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">2º Uso da mitologia: Os deuses e as musas, inspiradoras dos clássicos gregos e latinos a parecem também nos clássicos renascentistas: Os Lusíadas: (Vênus) = a deusa do amor; Marte (o deus da guerra), protegem os portugueses em suas conquistas marítimas.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">3º Predomínio da razão sobre os sentimentos: A linguagem clássica não é subjetiva nem impregnada de sentimentalismos e de figuras, porque procura coar, através da razão, todas os dados fornecidos pela natureza e, desta forma expressou verdades universais.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">4º Uso de uma linguagem sóbria, simples, sem excesso de figuras literárias.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">5º Idealismo: O classicismo aborda os homens ideais, libertos de suas necessidades diárias, comuns. Os personagens centrais das epopéias (grandes poemas sobre grandes feitos e heróicos) nos são apresentados como seres superiores, verdadeiros semideuses, sem defeitos. Ex.: Vasco da Gama em os Lusíadas: é um ser dotado de virtudes extraordinárias, incapaz de cometer qualquer erro.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">6º Amor Platônico: Os poetas clássicos revivem a idéia de Platão de que o amor deve ser sublime, elevado, espiritual, puro, não-físico.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">7º Busca da universalidade e impessoalidade: A obra clássica torna-se a expressão de verdades universais, eternas e despreza o particular, o individual, aquilo que é relativo.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><b>Luis de Camões<br />
</b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>Características da poesia de Luis Vaz de Camões<br />
</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">1º Poesia elaborada sobre uma experiência pessoal múltipla.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">2º Síntese entre a tradição literária portuguesa e as inovações introduzidas pelos ilalianizozntes do "dolce stil nuevo": redondilhas > inovações formais (decassílabo) Mote glosado > inovações temáticas (amor platônico e seus paradoxos)<br />
<br />
</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>A lira de Luis Vaz de Camões<br />
</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">1º Visão da natureza (idal clássico que se caracteriza pela harmonia, ordem e racionalidade (a natureza é um exemplo)).</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">2º Concepção do amor: (Platonismo: O verdadeiro amor, amor puro, está no mundo das idéias).</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">3º O desconcerto do mundo (a razão desvenda o mundo sem sentido e sofre).</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><i>Raphaella de Miranda.</i></span></div>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-44202147941755220602011-11-27T10:00:00.000-08:002011-11-27T10:00:08.354-08:00José de Anchieta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div align="left" style="line-height: 20px; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-size: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></span></div><div align="left" style="line-height: 20px; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-size: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.brasilescola.com/upload/e/Padre%20Anchieta%20-%20BRESCOLA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.brasilescola.com/upload/e/Padre%20Anchieta%20-%20BRESCOLA.jpg" /></a></div><div align="left" style="padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"></div><div align="left" style="line-height: 20px; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-size: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></span></div><div align="left" style="line-height: 20px; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-size: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></span></div><div align="left" style="line-height: 20px; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-size: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O melhor da produção literária do Quinhentismo, do ponto de vista estético, surge na segunda metade do século XVI, com a chegada dos padres jesuítas. Seus textos, com forte traço da cultura medieval, representam manifestações de uma literatura mais organizada, seja pela cultura dos membros da Companhia de Jesus, seja pelo cultivo de gêneros como a poesia e o teatro. Refletindo o momento religioso da Contra-Reforma, é uma literatura de cunho pedagógico, voltada ao trabalho de catequese.</span></span></div><div align="left" style="line-height: 20px; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><div style="font-size: 13px; line-height: 19px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em; text-align: -webkit-auto;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Tendo o padre Manuel da Nóbrega, Provincial dos Jesuítas no Brasil, solicitado mais braços para a atividade de evangelização do Brasil (<i>mesmo os fracos de engenho</i> e os <i>doentes do corpo</i>), o Provincial da Ordem,Simão Rodrigues, indicou, entre outros, José de Anchieta.</span></div><div style="font-size: 13px; line-height: 19px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em; text-align: -webkit-auto;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Anchieta, que padecia de "espinhela caída", chegou ao Brasil em 13 de junho de 1553, com menos de 20 anos de idade, com outros padres como o basco João de Azpilcueta Navarro. Noviço, veio na armada de Duarte Góis e só mais tarde conheceria Manuel da Nóbrega, de quem se tornaria particular amigo. Nóbrega lhe deu a incumbência de continuar a construção do Colégio e foi a partir deste que Anchieta abriu os caminhos do sertão, aprendendo a língua tupi e compondo a primeira gramática desta que, na América Portuguesa, seria chamada de "língua geral".</span></div><div style="font-size: 13px; line-height: 19px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em; text-align: -webkit-auto;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">No seguimento da sua ação missionária, participou da fundação, no planalto de Piratininga, do Colégio de São Paulo, do qual foi regente, embrião da cidade de São Paulo, junto com outros padres da Companhia, em 25 de janeiro de 1554. Esta povoação contava, no primeiro ano da sua existência com 130 pessoas, das quais 36 haviam recebido o batismo.</span></div><div style="font-size: 13px; line-height: 19px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em; text-align: -webkit-auto;"></div><ul><li><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Obras:</span></li>
</ul><br />
<div style="font-size: 13px; line-height: 19px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em; text-align: -webkit-auto;"></div><div><div style="margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Segundo a "Brasiliana da Biblioteca Nacional" (2001) "o Apóstolo do Brasil", fundador de cidades e missionário incomparável, foi gramático,poeta, teatrólogo e historiador. O apostolado não impediu <b>Anchieta</b> de cultivar as letras, compondo seus textos em quatro línguas -português, castelhano, latim e tupi, tanto em prosa como em verso.</span></div><div style="margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Duas das suas principais obras foram publicadas ainda durante a sua vida:</span></div><ul style="list-style-type: square; margin-bottom: 0px; margin-left: 1.5em; margin-right: 0px; margin-top: 0.3em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><li style="margin-bottom: 0.1em;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">"<i>De gestis Mendi de Saa</i>" ("Os feitos de Mem de Sá") impressa em Coimbra em 1563, retrata a luta dos portugueses, chefiados pelo governador-geral Mem de Sá, para expulsar os franceses da baía da Guanabara onde Nicolas Durand de Villegagnon fundara a França Antártica. Esta epopeia renascentista, escrita em latim e anterior à edição de "<i>Os Lusíadas</i>", de Luís de Camões, é o primeiro poema épico da América, tornando-se assim o primeiro poema brasileiro impresso e, ao mesmo tempo, a primeira obra de Anchieta publicada.</span></li>
</ul><ul style="list-style-type: square; margin-bottom: 0px; margin-left: 1.5em; margin-right: 0px; margin-top: 0.3em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><li style="margin-bottom: 0.1em;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">"Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil" impressa em Coimbra em 1595 por Antonio de Mariz. É a primeira gramática contendo os fundamentos da língua tupi. Apresenta folha de rosto com o emblema da Companhia de Jesus. Desta edição conhecem-se apenas sete exemplares, dois dos quais encontram-se na Biblioteca Nacional do Brasil: o primeiro pertenceu ao imperador D. Pedro II(1840-1889) e o outro é oriundo da coleção de José Carlos Rodrigues. Constituindo-se na sua segunda obra publicada, é ainda a segunda obra dedicada a línguas indígenas, uma vez que, em 1571, já surgira, no México, a "<i>Arte de la lengua mexicana y castellana</i>" de frei Alonso de Molina.</span></li>
</ul><div style="margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O movimento de catequese influenciou seu teatro e sua poesia, resultando na melhor produção literária do Quinhentismo brasileiro.</span></div><div style="margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Entre suas contribuições culturais, podemos citar as poesias em verso medieval (sobretudo o poema <i>De Beata Virgine Dei Matre Maria</i>, mais conhecido como <i>Poema à Virgem</i>, com 4172 versos), os autos que misturavam características religiosas e indígenas, a primeira gramática do tupi-guarani (A Cartilha dos nativos).</span></div><div style="margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Foi o autor de uma espécie de <i>certidão de nascimento</i> do Rio de Janeiro, quando redigiu sua carta de 9 de julho de 1565 ao Padre Diogo Mirão, dando conta dos acontecimentos ocorridos ali "no último dia de fevereiro ou no primeiro dia de março" do ano. Nel</span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">a se encontram os seguintes trechos: "</span><i style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">...logo no dia seguinte, que foi o último de fevereiro ou primeiro de março, começaram a roçar em terra com grande fervor e cortar madeira para cerca, sem querer saber nem dos tamoios nem dos franceses.</i><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">" E: "</span><i style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">... de São Sebastião, para ser favorecida do Senhor, e merecimentos do glorioso mártir.</i><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">"</span></div><div style="margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A sua vasta obra só foi totalmente publicada no Brasil na segunda metade do século XX.</span></div><div style="margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">-</span></div><div style="margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Thayná Rezende</span></div></div></div>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-25948602658510364312011-11-23T15:42:00.000-08:002011-11-23T15:42:17.135-08:00"Volta ao Mundo em 80 Dias"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.livrofacil.com/media/catalog/product/cache/1/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/9/7/9788506056103.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hda="true" height="320" src="http://www.livrofacil.com/media/catalog/product/cache/1/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/9/7/9788506056103.jpg" width="210" /></a></div><br />
<br />
<div class="content">O tradicional romance de Julio Verne é, na verdade, um clássico sobre o que move viagens e viajantes. A Volta ao Mundo em 80 Dias, embora publicada em 1873, segue sendo uma ficção apaixonante em que Verne mostra sua imaginação genial. <br />
O livro conta a história de um cavalheiro ingles, Phileas Fogg,que tinha uma vida regrada e solitária, mas com muito dinheiro e, devido a uma aposta com seus amigos de jogo, resolve dar a volta ao mundo em 80 dias, acompanhado apenas de seu fiel empregado,um frances cujo nome é Jean Passepartout e com o detetive Fix sempre na sua cola, porque este acredita que Fogg é um assaltante de bancos e o segue até o momento de prendê-lo. <br />
Nessa viagem, viverá diversas aventuras e conhecerá vários lugares do mundo, Esta história já foi traduzida para diversas línguas e por causa dela, muitos ingleses já deram a volta ao mundo.Embora muitos dos livros lançados tragam em suas capas a foto de um balao, não há momento algum na história em que os personagens se utilizem dele. Em certa ocasião, Phileas Fogg cogita o uso de um balão, mas a idéia fica só na imaginação.</div><h3 class="reference">Fonte: pt.shvoong.com/books</h3><div class="reference"><br />
</div><div class="reference">O livro ficou tão famoso que virou filme e até jogos turma, aqui vai o link .</div><div class="reference"><br />
</div><div class="reference">JOGO- <a href="http://www.meusjogosonline.com/jogar.asp?id=564&jogo=jogar+A+volta+ao+mundo+em+80+dias+online">http://www.meusjogosonline.com/jogar.asp?id=564&jogo=jogar+A+volta+ao+mundo+em+80+dias+online</a></div><div class="reference"><br />
</div><div class="reference">FILME- <a href="http://www.youtube.com/watch?v=dqsjJC_ilHU">http://www.youtube.com/watch?v=dqsjJC_ilHU</a> </div><div class="reference"><br />
</div><div class="reference">Confiram , beijos Yanne Moura .</div>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-46956610547297238402011-11-21T16:48:00.000-08:002011-11-21T16:49:34.886-08:00Carta de Pero Vaz de Caminha e Intertextualidade (Música)<div style="text-align: justify;"> A literatura de informação, característica da época do quinhentismo, representou os primeiros relatos da terra récem descoberta e por esse motivo serviu de base para textos romanticos, modernistas e até mesmo para músicas. </div><div style="text-align: justify;"> Uma das música que utiliza do artifício da intertextualidade é Índios de Renato Russo, veja o trecho da carta, a música e também a análise e comente o que achou dela.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">(...) </div><div style="text-align: justify;">Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na mão e acenaram para a terra, como quem diz que os havia ali. Mostraram-lhes um carneiro: não fizeram caso. Mostraram-lhes uma galinha, quase tiveram medo dela: não lhe queriam pôr a mão; e depois a tomaram como que espantados. Deram-lhes ali de comer: pão e peixe cozido, confeitos, fartéis, mel e figos passados. Não quiseram comer quase nada daquilo; e, se alguma coisa provaram, logo a lançaram fora. Trouxeram-lhes vinho numa taça; mal lhe puseram a boca; não gostaram nada, nem quiseram mais. Trouxeram-lhes a água em uma albarrada. Não beberam. Mal a tomaram na boca, que lavaram, e logo a lançaram fora. Viu um deles umas contas de rosário, brancas; acenou que lhas dessem, folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço. Depois tirou-as e enrolou-as no braço e acenava para a terra e de novo para as contas e para o colar do Capitão, como dizendo que dariam ouro por aquilo. Isto tomávamos nós assim por assim o desejarmos. Mas se ele queria dizer que levaria as contas e mais o colar, isto não o queríamos nós entender, porque não lho havíamos de dar. E depois tornou as contas a quem lhas dera. Então estiraram-se de costas na alcatifa, a dormir, sem buscarem maneira de cobrirem suas vergonhas, as quais não eram fanadas; e as cabeleiras delas estavam bem rapadas e feitas. O Capitão lhes mandou pôr por baixo das cabeças seus coxins; e o da cabeleira esforçava-se por não a quebrar. E lançaram-lhes um manto por cima; e eles consentiram, quedaram-se e dormiram. (...) </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">(Pero Vaz de Caminha. In: Maria da Conceição Castro.. Língua e Literatura. vol1. SP: </div><div style="text-align: justify;">Saraiva, 1994)<br />
<br />
MÚSICA: Índios <br />
Quem me dera<br />
Ao menos uma vez<br />
Ter de volta todo o ouro<br />
Que entreguei a quem<br />
Conseguiu me convencer<br />
Que era prova de amizade<br />
Se alguém levasse embora<br />
Até o que eu não tinha<br />
<br />
Quem me dera<br />
Ao menos uma vez<br />
Esquecer que acreditei<br />
Que era por brincadeira<br />
Que se cortava sempre<br />
Um pano-de-chão<br />
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/o04lDcof5tQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe>De linho nobre e pura seda<br />
<br />
Quem me dera<br />
Ao menos uma vez<br />
Explicar o que ninguém<br />
Consegue entender:<br />
Que o que aconteceu<br />
Ainda está por vir<br />
E o futuro não é mais<br />
Como era antigamente.<br />
<br />
Quem me dera<br />
Ao menos uma vez<br />
Provar que quem tem mais<br />
Do que precisa ter<br />
Quase sempre se convence<br />
Que não tem o bastante<br />
Fala demais<br />
Por não ter nada a dizer.<br />
<br />
Quem me dera<br />
Ao menos uma vez<br />
Que o mais simples fosse visto<br />
Como o mais importante<br />
Mas nos deram espelhos<br />
E vimos um mundo doente.<br />
<br />
Quem me dera<br />
Ao menos uma vez<br />
Entender como só Deus<br />
Ao mesmo tempo é três<br />
Esse mesmo Deus<br />
Foi morto por vocês<br />
É só maldade então<br />
Deixar um Deus tão triste.<br />
<br />
Eu quis o perigo<br />
E até sangrei sozinho<br />
Entenda!<br />
Assim pude trazer<br />
Você de volta pra mim<br />
Quando descobri<br />
Que é sempre só você<br />
Que me entende<br />
Do início ao fim.<br />
<br />
E é só você que tem<br />
A cura do meu vício<br />
De insistir nessa saudade<br />
Que eu sinto<br />
De tudo que eu ainda não vi.<br />
<br />
Quem me dera<br />
Ao menos uma vez<br />
Acreditar por um instante<br />
Em tudo que existe<br />
E acreditar<br />
Que o mundo é perfeito<br />
Que todas as pessoas<br />
São felizes...<br />
<br />
Quem me dera<br />
Ao menos uma vez<br />
Fazer com que o mundo<br />
Saiba que seu nome<br />
Está em tudo e mesmo assim<br />
Ninguém lhe diz<br />
Ao menos obrigado.<br />
<br />
Quem me dera<br />
Ao menos uma vez<br />
Como a mais bela tribo<br />
Dos mais belos Índios<br />
Não ser atacado<br />
Por ser inocente.<br />
<br />
Eu quis o perigo<br />
E até sangrei sozinho<br />
Entenda!<br />
Assim pude trazer<br />
Você de volta pra mim<br />
Quando descobri<br />
Que é sempre só você<br />
Que me entende<br />
Do início ao fim.<br />
<br />
E é só você que tem<br />
A cura pro meu vício<br />
De insistir nessa saudade<br />
Que eu sinto<br />
De tudo que eu ainda não vi.<br />
<br />
Nos deram espelhos<br />
E vimos um mundo doente<br />
Tentei chorar e não consegui.</div><div style="text-align: center;">(Legião Urbana. Disponível em: www.vagalume.com.br. Acesso em 25/11/2010).</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: black;">ANALISANDO: </span></div><div style="text-align: justify;">O trecho da carta de Caminha e a música Índios tratam do mesmo tema: a chegada dos portugueses ao Brasil, o primeiro contato com os índios, a busca por ouro e a conseqüente exploração da nossa terra. Caminha descreve o primeiro encontro entre os índios e o capitão da embarcação portuguesa na postura de colonizador. O autor da música fala deste e de outros fatos relacionados, porém, sob a ótica do colonizado. O escrivão português demonstrou grande interesse em descrever o povo que habitava a terra nova, numa visão bastante interessante, usando parâmetros da civilização européia, nada adequados à observação de povos indígenas. Na música, é apresentada uma visão bem crítica dos fatos, possibilitada pelo indispensável distanciamento histórico. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Na música, a repetição da expressão ‘quem me dera ao menos uma vez’ traduz talvez o desejo do autor de voltar ao passado e mudar a história, tentar compreender os fatos ou até mesmo demonstrar alguma atitude perante eles e não somente assistir a tudo passivamente. O oferecimento de bugigangas, representadas por espelhos na música, seria o prenúncio de que os portugueses levariam nossas riquezas (pau-brasil, açúcar, ouro...) em troca de quase nada ou nada em troca. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Na sexta estrofe, o conceito da Trindade (um Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo em uma só pessoa) nos remete à catequização dos índios. Para eles, este conceito era tão incompreensível quanto o fato de Jesus ser morto pelo branco (vocês), e Deus, que também é Jesus, continuar vivo e adorado pelos brancos. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Na oitava estrofe se acentua o tom irônico, presente ao longo da música, (seria prova de amizade alguém levar até o que eu não tinha?) quando o autor expressa o desejo de acreditar num mundo perfeito, em meio à hipocrisia de um mundo doente e de pessoas ingratas como se nota na nona estrofe. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">O que acham da música? Concordam que é uma intertextualidade com a Carta de Caminha ?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Beijos, Camyla Rolim</div><div style="clear: both;"></div><img height="77" src="http://img2.blogblog.com/img/video_object.png" style="filter: alpha(opacity=30); left: 316px; opacity: 0.3; position: absolute; top: 2731px;" width="96" />Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-90721676386852541242011-11-21T16:28:00.000-08:002011-11-21T16:28:19.668-08:00Conhecendo Murilo Mendes<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana;">Murilo<strong> </strong>Monteiro<strong> </strong>Mendes, nasceu dia 13 de maio de 1901, em Juiz Fora, Minas Gerais. Aos 9 anos teve uma revelação poética ao assistir a passagem do cometa Halley. Em 1917, fugiu do colégio em Niterói para assistir, no Rio de Janeiro, às apresentações do bailarino Nijinski. Muda-se definitivamente para o Rio em 1920. Os anos de 1924 a 1929 foram dedicados à formação cultural e à luta contra a instabilidade profissional. Foi arquivista no Ministério da Fazenda e funcionário do Banco Mercantil. Nesse período publica poemas em revistas modernistas como "Verde" e "Revista de Antropofagia". Seu primeiro livro, "Poemas", é publicado em 1930. É agraciado com o Prêmio Graça Aranha. Em 1934 converte-se ao catolicismo e, nesse mesmo ano interna-se em um sanatório em Petropólis por estar com tuberculose. Em 1946, torna-se escrivão da 4ª Vara de Família do Distrito Federal. Em 1947 se casa com Maria da Saudade Cortesão. Cumpre missão cultural na Europa, proferindo diversas conferências. Muda-se para a Itália em 1957, onde se torna professor de Cultura Brasileira na Universidade de Roma. Foi também professor na Universidade de Pisa. Seus livros são publicados por toda a Europa. Em 1972, recebe o prêmio internacional de poesia Etna-Taormina. Murilo Mendes morre em Lisboa, no dia 13 de agosto de 1975.</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: x-small;">Murilo Mendes <span style="font-family: Times New Roman;">começou pelo humor da poesia modernista, passando pelo catolicismo, o misticismo, o onírico e mesmo o insólito, sempre mantendo a plasticidade imagética. Até atingir uma objetividade que beira os fatos históricos, visto que apresenta paisagens carregadas de estilhaços e fragmentos da história. </span></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNKZjnabZNyINrbV2zmgMNyVRy8_1QYF-TZ7bDBUPWBmt6vg2PyKuLxXCw9yTtUhzS-uFsLfRoVi_ONaOZaaM03RiYbyYE7X1bx95djIwTm5cPTvzGJj-KstQS_zTBYe6xOLIldy8yRcM/s1600/murilomendes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNKZjnabZNyINrbV2zmgMNyVRy8_1QYF-TZ7bDBUPWBmt6vg2PyKuLxXCw9yTtUhzS-uFsLfRoVi_ONaOZaaM03RiYbyYE7X1bx95djIwTm5cPTvzGJj-KstQS_zTBYe6xOLIldy8yRcM/s1600/murilomendes.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Um dos poemas de Murilo Mendes é:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong>O homem, a luta e a eternidade</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Adivinho nos planos da consciência<br />
dois arcanjos lutando com esferas e pensamentos<br />
mundo de planetas em fogo<br />
vertigem<br />
desequilíbrio de forças,<br />
matéria em convulsão ardendo pra se definir.<br />
Ó alma que não conhece todas as suas possibilidades,<br />
o mundo ainda é pequeno pra te encher.<br />
Abala as colunas da realidade,<br />
desperta os ritmos que estão dormindo.<br />
À guerra! Olha os arcanjos se esfacelando!<br />
<br />
<br />
Um dia a morte devolverá meu corpo,<br />
minha cabeça devolverá meus pensamentos ruins<br />
meus olhos verão a luz da perfeição<br />
e não haverá mais tempo.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Bjos, Maria Carolina</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana;"></span></span>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-6258190962476041662011-11-21T08:51:00.000-08:002011-11-21T08:51:43.428-08:00Pero Vaz Caminha segundo Oswaldo de Andrade<span style="font-size: 130%; font-weight: bold;">Pero Vaz Caminha</span><br />
<br />
<span style="font-style: italic;">a descoberta</span><br />
<br />
Seguimos nosso caminho por este mar de longo<br />
Até a oitava da Páscoa<br />
Topamos aves<br />
E houvemos vista de terra<br />
<br />
<span style="font-style: italic;">os selvagens</span><br />
<br />
Mostraram-lhes uma galinha<br />
Quase haviam medo dela<br />
E não queriam pôr a mão<br />
E depois a tomaram como espantados<br />
<br />
<span style="font-style: italic;">primeiro chá</span><br />
<br />
Depois de dançarem<br />
Diego Dias<br />
Fez o salto real<br />
<br />
<span style="font-style: italic;">as meninas da gare</span><br />
<br />
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis<br />
Com cabelos mui pretos pelas espáduas<br />
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas<br />
Que de nós as muito bem olharmos<br />
Não tínhamos nenhuma vergonha<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">Oswald de Andrade</span><br />
(1890-1954)<br />
<br />
<br />
-<br />
<br />
Thayná RezendeLiteratura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-85030003534864740962011-11-21T08:09:00.001-08:002011-11-21T08:09:58.408-08:00Gilda - Murilo Mendes<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Não ponha o nome de Gilda</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">na sua filha, coitada,</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Se tem filha pra nascer</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Ou filha pra batisar.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Minha mãe se chama Gilda,</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Não se casou com meu pai.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Sempre lhe sobra desgraça,</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Não tem tempo de escolher.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Também eu me chamo Gilda,</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">E, pra dizer a verdade</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Sou pouco mais infeliz.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Sou menos do que mulher,</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Sou uma mulher qualquer.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Ando à-toa pelo mundo.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Sem força pra me matar.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Minha filha é também Gilda,</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Pro costume não perder</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">É casada com o espelho</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">E amigada com o José.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Qualquer dia Gilda foge</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Ou se mata em Paquetá</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Com José ou sem José.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Já comprei lenço de renda</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Pra chorar com mais apuro</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">E aos jornais telefonei.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Se Gilda enfim não morrer,</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Se Gilda tiver uma filha</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Não põe o nome de Gilda,</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Na menina, que não deixo.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Quem ganha o nome de Gilda</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Vira Gilda sem querer.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Não ponha o nome de Gilda</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">No corpo de uma mulher.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Tayná Andrade</span>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-43676574318532332782011-11-15T09:46:00.000-08:002011-11-15T09:46:27.603-08:00Para saber um pouco maisUm pouco sobre a vida de Pero Vaz de Caminha, escritor da "Carta":<br />
Pero Vaz de Caminha (<i>Galaico-português</i>: Pero Uaaz de Camjnha; Porto, Portugal, 1450 — Calecute, Índia, 15 de Dezembro de 1500), às vezes popularmente chamado de Pedro Vaz de Caminha, foi um escritor português que se notabilizou nas funções de escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral.<br />
<div class="thumb tright"> <div class="thumbinner" style="width: 222px;"><a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Carta-caminha.png"><img alt="" class="thumbimage" height="306" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/11/Carta-caminha.png/220px-Carta-caminha.png" width="220" /></a> <div class="thumbcaption"> <div class="magnify"><a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Carta-caminha.png" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/skins-1.18/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>Reprodução da carta de Vaz de Caminha a Manuel I de Portugal.</div><div class="thumbcaption"> </div></div></div>Era filho de Vasco Fernandes de Caminha, cavaleiro do duque de Bragança. Seus ancestrais seriam os antigos povoadores de Neiva à época do reinado de D. Fernando (1367-1383).<br />
Letrado, Pero Vaz foi cavaleiro das casas de D. Afonso V (1438-1481), de D. João II (1481-1495) e de D. Manuel I (1495-1521). Pai e filho, para melhor desempenhar seus cargos, precisavam exercitar a prática e desenvolver o conhecimento da escrita, distinguindo-se a serviço dos monarcas.<br />
Teria participado da batalha de Toro (2 de Março de 1475). Em 1476 herdou do pai o cargo de mestre da balança da Casa da Moeda, um cargo equivalente ao de escrivão e tesoureiro, posição de responsabilidade em sua época. Em 1497 foi escolhido para redigir, na qualidade de Vereador, os Capítulos da Câmara Municipal do Porto, a serem apresentados às Cortes de Lisboa. Afirma-se que D. Manuel I, que o nomeou para o cargo no Porto, lhe tinha afeição.<br />
Em 1500, foi nomeado escrivão da feitoria a ser erguida em Calecute, na Índia, razão pela qual se encontrava na nau capitânia da armada de Pedro Álvares Cabral em Abril daquele mesmo ano, quando a mesma descobriu o Brasil. Caminha eternizou-se como o autor da carta, datada de 1 de Maio, ao soberano, um dos três únicos testemunhos desse achamento (os outros dois são a Relação do Piloto Anônimo e a Carta do Mestre João Faras).<br />
Mais conhecido dentre os três, a Carta de Pero Vaz de Caminha é considerada a <i>certidão de nascimento</i> do Brasil embora, dado o segredo com que Portugal sempre envolveu relatos sobre sua descoberta, só fosse publicada no século XIX, pelo Padre Manuel Aires de Casal em sua "<i>Corografia Brasílica</i>", Imprensa Régia, Rio de Janeiro, 1817. O texto de Mestre João demoraria mais ainda: veio à luz em 1843 na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e isso graças aos esforços do historiador Francisco Adolfo de Varnhagen.<br />
Tradicionalmente se aceita que Caminha pereceu em combate durante o ataque muçulmano à feitoria de Calecute, em construção, no final de 1500.<br />
Caminha desposou D. Catarina Vaz, com quem teve, pelo menos, uma filha, Isabel.<br />
<br />
<br />
-<br />
<br />
<br />
Thayná RezendeLiteratura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-10350208259666154562011-11-14T17:51:00.000-08:002011-11-14T17:57:19.050-08:00Quinhentismo - Literatura de Informação<div style="text-align: justify;"> O Quinhentismo corresponde a qualquer tipo de literatura produzida sobre o Brasil no século XVI. Uma das formas de representação dessa literatura é <strong><em>a literatura de informação:</em></strong><br />
</div><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Caráter literário</span></h3><div style="text-align: justify;">Dada sua finalidade principalmente informativa, a linguagem dos textos do século XVI, em geral, não admite metáforas nem outros artifícios estéticos. Entretanto, o caráter narrativo da maioria das obras e a capacidade imaginativa dos autores contribuem para fazê-los superar os relatórios burocráticos ou científicos. <br />
</div><h3><span style="font-size: small;">Estilo e deslumbramento</span></h3><div style="text-align: justify;">No que se refere à linguagem, podem-se encontrar nos textos do século XVI preocupações estilísticas semelhantes às dos prosadores portugueses do mesmo período. Assim, as características estilísticas se unem à criatividade e às manifestações de emoção dos autores, modificando o caráter informativo/utilitário dos textos revelando valores artísticos e literários. Esses valores são reforçados na medida em que os textos apresentam particularmente o deslumbramento e o entusiasmo do europeu diante da natureza exuberante dos Trópicos.<br />
</div><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Influência sobre romantismo e modernismo</span></h3><div style="text-align: justify;">Os textos da literatura informativa também repercutiram em muitos autores brasileiros dos séculos posteriores. Em meados do século XIX, num momento histórico marcado pela necessidade de afirmar a nacionalidade recém-adquirida, os escritores do <span style="color: black;">Romantismo</span>, como Gonçalves Dias e José de Alencar vão pesquisar as origens do país nos textos quinhentistas. Deles extraem a imagem do índio que utilizarão como personagem-símbolo da nacionalidade.<br />
<br />
A primeira geração do Modernismo vai se debruçar sobre os textos do século 16 para propor uma nova noção de nacionalismo, que questionava satiricamente os padrões culturais europeus seguidos no Brasil. A carta de Pero Vaz de Caminha é ironizada no capítulo 9 (<i>Carta prás Icamiabas</i>) do "Macunaíma", de Mário de Andrade. <br />
</div><h3><span style="font-size: small;">Principais autores e obras</span></h3>Assim, pode-se afirmar que os textos do século XVI apresentam interesse literário:<br />
<br />
<li> por documentar o contexto histórico e cultural específico em que a literatura brasileira surgiu;</li><br />
<li> pelas manifestações de criatividade e pelo cuidado estilístico;</li><br />
<li> por apresentar a origem de características predominantes nas primeiras escolas literárias brasileiras, o Barroco e o Arcadismo;</li><br />
<li><div style="text-align: justify;">por servir de inspiração à literatura brasileira de épocas posteriores.<br />
<br />
Os estudos de literatura brasileira consideram como seu objeto somente os textos escritos em português. Em sua "História Concisa da Literatura Brasileira", o professor Alfredo Bosi aponta os cinco autores e obras mais significativas do século XVI. São eles</div></li><br />
<br />
<br />
<li> Pero Vaz de Caminha, "Carta do Achamento do Brasil" (1500)</li><br />
<li> Pero Lopes de Sousa, "Diário da Navegação" (1530);</li><br />
<li> Pero de Magalhães Gândavo, "Tratado da Terra do Brasil" e "História da Província de Santa Cruz, a que Vulgarmente Chamamos Brasil" (1576);</li><br />
<li> Fernão Cardim, "Narrativa Epistolar" (1583) e os "Tratados da Terra e da Gente do Brasil" (data incerta);</li><br />
<br />
Para completar o quadro da literatura brasileira no século XVI, porém, não se pode deixar de olhar com mais atenção para as obra do padre José de Anchieta que, paralelamente ao trabalho religioso, desenvolveu uma constante atividade literária. Escreveu numerosos autos teatrais com finalidade de catequese, e uma grande quantidade de poemas, em português, espanhol, tupi e latim, cujos méritos artísticos são reconhecidos pela crítica literária. Além disso, publicou um estudo linguístico intitulado "Arte da Gramática da Língua Mais Usada na Costa do Brasil" (1595). <br />
<br />
<div style="text-align: center;"><img height="187" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRX3aalnPomCx5ExkBGVO6WrgxqM48mQ_QaTTHyBZlAumaD_vC_AYK-fufB6cOD-vwHllbs3glqMzhURAQXCx58GsEY9hSn05DqnIP2xs3QQ3MLYcgIDmuzjlf5hcq2xZuZLqAz-exbvaY/s200/ec-cartaperovazauto.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="200" /></div><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Beijos, Camyla Rolim</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-72366594842455151402011-11-14T08:52:00.000-08:002011-11-14T08:55:18.350-08:00Quinhentismo No Brasil<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Como vimos na aula de hoje o Quinhentismo, fase da literatura brasileira do século XVI, tem este nome pelo fato das manifestações literárias se iniciarem no ano de 1500, época da colonização portuguesa no Brasil. A literatura brasileira, na verdade, ainda não tinha sua identidade, a qual foi sendo formada sob a influência da literatura portuguesa e europeia em geral. Logo, não havia produção literária ligada diretamente ao povo brasileiro, mas sim obras no Brasil que davam significação aos europeus.</span><br />
<h2><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">As duas manifestações literárias do Quinhentismo brasileiro foram a literatura informativa e a literatura dos jesuítas</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: small; font-weight: normal;">.</span></h2><div><b style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"></span></span></b><br />
<div align="left" style="padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><b style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;">• Literatura Informativa</span></span></b></div><br />
<div align="left" style="padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Também chamada de literatura dos viajantes ou dos cronistas, reflexo das Grandes Navegações, empenha-se</span></div><div align="left" style="padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">em fazer um levantamento da “terra nova”: sua flora, sua fauna, sua gente. De caráter descritivo, esses</span></div><div align="left" style="padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">documentos são a única fonte de informação sobre o Brasil do século XVI. A principal característica dessa</span></div><div align="left" style="padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">informação é a exaltação da terra, resultado do assombro do homem europeu saído do mundo temperado ao se </span>defrontar com um mundo tropical, totalmente diferente, novo, exótico. Com relação à linguagem, o louvor à terra transparece no uso exagerado de adjetivos, quase sempre empregados no superlativo.</div><b style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"></span></span></b><br />
<div align="left" style="padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><b style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;">• Literatura dos jesuítas</span></span></b></div><span style="font-family: inherit;"></span><br />
<div align="left" style="padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><span style="font-family: inherit;">O melhor da produção literária do Quinhentismo, do ponto de vista estético, surge na segunda metade do século XVI, com a chegada dos padres jesuítas. Seus textos, com forte traço da cultura medieval, representam manifestações de uma literatura mais organizada, seja pela cultura dos membros da Companhia de Jesus, seja pelo cultivo de gêneros como a poesia e o teatro. Refletindo o momento religioso da Contra-Reforma, é uma literatura de cunho pedagógico, voltada ao trabalho de catequese.</span></div><div align="left" style="padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div align="left" style="padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt0DVhxQuLywe8NpreiskkgI2rLzjCtKV96HFPX-JePzpgY8iTqLwG3Gd7DPfHbPxmSdqctgSP0GNcRUHusVXrHQvvw-jbJEoGmE3fNEpDbmPevJW2FS7lUaSMuhqrNDOAK3E7zlb9N5Y/s1600/quinhentismo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt0DVhxQuLywe8NpreiskkgI2rLzjCtKV96HFPX-JePzpgY8iTqLwG3Gd7DPfHbPxmSdqctgSP0GNcRUHusVXrHQvvw-jbJEoGmE3fNEpDbmPevJW2FS7lUaSMuhqrNDOAK3E7zlb9N5Y/s320/quinhentismo.jpg" width="239" /></a></span></div><div align="left" style="padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;"><span style="font-family: inherit;">Beijos, Tainá Rolim</span></div></div>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-30163326870478941722011-11-13T08:46:00.000-08:002011-11-13T08:46:05.444-08:00Amor Platônico<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Em<b> "Os Lusíadas"</b> é possível ver claramente o amor platônico, assim como no clacissismo, conteúdo que vem sendo abordado neste 4° bimestre.</div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><b><br />
</b></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><i>Mas... O que é o amor platônico?</i></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</div><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O amor platônico é aquele que nunca se concretiza. "Platônico" vem de Platão, justamente porque o filósofo grego acreditava na existência de dois mundos -o das idéias, onde tudo seria perfeito e eterno, e o mundo real, finito e imperfeito, mera cópia mal-acabada do mundo ideal. Segundo a psicanalista Heidi Tabacof, o amor platônico revela uma dose de imaturidade emocional, à medida que nunca experimenta os limites e as frustrações de uma relação concreta. "Psiquicamente, ele reproduz o amor infantil pelos pais, vistos como figuras perfeitas e supervalorizadas", diz ela, lembrando que nos dois casos a sexualidade está interditada. "O amor platônico é sempre casto." Como toda experiência amorosa, essa também pode servir ao autoconhecimento. Para a especialista, "o aspecto positivo do amor platônico surge quando ele estimula a reflexão sobre os motivos que impedem a pessoa de ter uma relação madura consigo mesma e com o outro".</span><br />
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><i><br />
</i></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><i>Você já sentiu esse tipo de amor? Já o conhecia? O que acha dele?</i></div><i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Beijos, Priscila.</span></i>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-57604198365162676212011-11-10T12:56:00.000-08:002011-11-10T12:58:01.266-08:00Os Lusiadas - Algo a mais<em>Os Lusíadas, </em>de Luís Vaz de Camões é considerado o maior poema épico da lingua portuguesa. Foi puplicado em 1572 e narra os feitos heróicos dos portugueses, as glórias dos navegadores, os reis do passado, em outras palavras, a história de Portugal<br />
<br />
<strong>Elementos</strong><br />
Os elementos de uma epopeia são quatro: AÇÃO (o assunto no seu desenvolvimento), PERSONAGEM/HERÓI (o agente principal/actante-sujeito), MARAVILHOSO (intervenção de seres superiores), FORMA (forma natural de literatura, estrutura versificatória).<br />
Na obra "Os Lusíadas", e em obediência às regras acima enunciadas, encontramos os seguintes elementos:<br />
• Ação: viagem marítima de Vasco da Gama à Índia<br />
• Herói : não é Vasco da Gama, mas sim todo povo português, representado simbolicamente na figura de, Vasco da Gama<br />
• Maravilhoso<br />
Cristão: intervenção do Deus dos Cristãos<br />
Pagão : intervenção das divindades da mitologia<br />
Céltico ou mágico : intervenção da feitiçaria, da magia, de crenças populares<br />
• Forma - Narrativa<br />
<em>Os Lusíadas </em>é constituído de dez cantos, somando 1102 estrofes em oitava-rima(ABABABCC). Ao todo são 8816 versos decassílabos.<br />
<br />
<b>Partes da Epopeia</b><br />
De acordo com as regras do género, a epopeia clássica estrutura-se em três partes obrigatórias: <i>Proposição</i> (apresentação do assunto), <i>Invocação</i> (súplica da inspiração) e <i>Narração</i> (desenvolvimento do assunto). Pode incluir uma parte facultativa, a <i>Dedicatória</i> (oferecimento da obra). Na <i>Narração</i>, é possível encontrar o <i>Epílogo</i> (fechamento da epopeia) com a consagração dos heróis.<br />
"<i>Os Lusíadas</i>", na sua estrutura interna, possui:<br />
• A<i> Proposição</i> (Canto I, estâncias 1 a 3) onde o Poeta indica aquilo que se propõe cantar.<br />
• As <i>Invocações</i> <b>:</b><br />
- 1.ª (Canto I, estâncias 4 e 5) - súplica às Tágides (ninfas do Tejo) para que o ajudem na organização do poema e lhe deem inspiração para cantar os feitos heroicos lusitanos;<br />
- 2.ª (Canto III, estâncias. 1 e 2) - súplica a Calíope, porque estão em causa os mais importantes feitos lusíadas;<br />
- 3.ª (Canto VII, estâncias. 78 a 87) - súplica às ninfas do Tejo e do Mondego, queixando-se dos seus infortúnios;<br />
- 4.ª (Canto X, estâncias. 8 e 9) - novo pedido a Calíope para que o inspire para terminar a obra.<br />
• A <i>Dedicatória</i> (Canto I, estâncias 6 a 18), com o oferecimento do poema a D. Sebastião.<br />
• A <i>Narração</i> (a partir do Canto I, estâncias 19 e seguintes), iniciada quando a frota se encontra no Canal de Moçambique. Tem momentos retrospetivos (da história de Portugal e da viagem), momentos prospetivos (sonhos, presságios, profecias) e <i>Epílogo</i> (regresso dos nautas incluindo o episódio da Ilha dos Amores).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihxgHPmsVnoK4XnUYhDzrZsZUna7OmqdbHqZdGmw-cmakB5qbNzJCedXvA1ypaI0e58AHPjTcJ1ldUFo878onMwJFpMBK3dpP6XA5_HaF297DIGyhgHtUtAQcEPMuL6j5WLYHrz5TGlPE/s1600/lusiadas" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihxgHPmsVnoK4XnUYhDzrZsZUna7OmqdbHqZdGmw-cmakB5qbNzJCedXvA1ypaI0e58AHPjTcJ1ldUFo878onMwJFpMBK3dpP6XA5_HaF297DIGyhgHtUtAQcEPMuL6j5WLYHrz5TGlPE/s1600/lusiadas" /></a></div>Beijos, Tainá RolimLiteratura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-30590631142779750562011-11-10T10:56:00.000-08:002011-11-10T10:56:34.150-08:00Luiz de Camões - Vida e Obras Segue abaixo, um video que conta de forma resumida a vida e as obras de Camões. Se você ainda não conhece, não deixe de ver o vídeo!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://2.gvt0.com/vi/10D_1MAESp4/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/10D_1MAESp4&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/10D_1MAESp4&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Espero que tenha ajudado vocês a entender um pouco mais sobre o célebre poeta português!</div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Beijos, Camyla Rolim</div>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-14565982311689692702011-11-10T10:32:00.001-08:002011-11-10T10:32:39.948-08:00Sobre Homero <img alt="Homero, poeta grego" height="200" src="http://www.suapesquisa.com/biografias/homero.JPG" width="184" /><span id="goog_1359576480"></span><span id="goog_1359576481"></span> A vida de Homero mistura lenda e realidade. De acordo com a tradição, Homero era cego e poderia ter nascido em vários locais da Grécia Antiga: Esmirna, Colofón, Atenas, Quios, Rodas, Argos, Ítaca e Salamina.<br />
Sobre a morte de Homero também há muito mistério. De acordo com documentos históricos do século V a.C, ele teria morrida na ilha de Íos.<br />
Pesquisadores modernos afirmam que não há nenhum dado seguro sobre as fontes da antiguidade que falam sobre Homero. De acordo com pesquisas atuais, caso ele tenha existido, é provável que tenha nascido e vivido na zona colonial jônica na Ásia Menor. Esta conclusão é tirada a partir das características lingüísticas de suas obras e as tradições abordadas que são típicas da região jônica.<br />
Alguns pesquisadores afirmam também que a partir das obras, é possível concluir que Homero tinha muito contato com a nobreza da época.<br />
Homero foi um poeta da Grécia Antiga que nasceu e viveu no século VIII a.C. É autor de duas das principais obras da antiguidade: os poemas épicos <b>Ilíada*</b> e <b>Odisséia*</b>.<br />
<br />
* <b style="text-align: justify;">Ilíada</b> – poema épico grego, considerado o mais antigo da literatura ocidental. São 15.693 versos que narram os acontecimentos do último ano da Guerra de Tróia (cidade chamada de Ilion pelos gregos).<br />
* <b style="text-align: justify;">Odisséia</b> – são 24 cantos que narram a viagem de volta do herói grego Odisseu (Ulisses) da Guerra de Tróia. São 10 anos de aventuras até chegar na Ilha de Ítaca, onde era rei.<span id="goog_552065465"></span><span id="goog_552065466"></span><br />
<br />
<br />
-POR: Rafaela MacielLiteratura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-46452075057546358162011-11-08T17:06:00.000-08:002011-11-08T17:13:03.097-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/Roteiro/uploads/thumbs/poesia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/Roteiro/uploads/thumbs/poesia.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;"><br />
</span></div><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">Muda-se o ser, muda-se a confiança; </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">Todo o Mundo é composto de mudança, </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">Tomando sempre novas qualidades. </span><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">Continuamente vemos novidades, </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">Diferentes em tudo da esperança; </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">Do mal ficam as mágoas na lembrança, </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">E do bem, se algum houve, as saudades. </span><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">O tempo cobre o chão de verde manto, </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">Que já coberto foi de neve fria, </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">E em mim converte em choro o doce canto. </span><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">E, afora este mu<span></span>dar-se cada dia, </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">Outra mudança f<span></span>az d<span></span>e mor espanto: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">Que não se muda já como soía.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">Camões </span></div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;"></span><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;"><br />
</span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;">PS: Composto por <span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">2 quartetos e tercetos, com metrificação em decassílabos e rimas em esquemas rigorosos. Esquema típico do classicismo. </span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">O que acharam do poema? </span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">Beeijos, Bianca Marinho</span></span></div>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-25373919018209765812011-11-08T12:35:00.000-08:002011-11-08T12:35:28.781-08:00Um pouquinho de Júlio Verne<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="text-align: justify;">Julio Verne</span> nasceu em Nantes em 8 de fevereiro de 1828. Fugiu de casa com 11 anos para ser grumete e depois marinheiro. Localizado e recuperado, retornou ao lar paterno. Em um furioso ataque de vergonha por sua breve e efêmera aventura, jurou solenemente (para a sorte de seus milhões de leitores) não voltar a viajar senão em sua imaginação e através de sua fantasia.<br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> Promessa que manteve em mais de oitenta livros.</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> Sua adolescência transcorreu entre contínuos choques com o pai, para quem as veleidades exploratórias e literárias de Júlio pareciam totalmente ridículas. Finalmente conseguiu mudar-se para Paris onde entrou em contato com os mais prestiados literatos da época. Em 1850 concluiu seus estudos jurídicos e, apesar insistência do pai para que voltasse a Nantes, resistiu, firme na decisão de tornar-se um profissional das letras.</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> Foi por esta época que Verne, influenciado pelas conquistas científicas e técnicas da época, decide criar uma literatura adaptada à idade científica, vertendo todos estes conhecimentos em relatos épicos, enaltecendo o gênio e a fortaleza do homem em sua luta por dominar e transformar a natureza.</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> Em 1856 conheceu Honorine de Vyane, com quem casou em 1857.</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> Por essa época, era um insatisfeito corretor na Bolsa, e resolveu seguir o conselho de um amigo, o editor P. J. Hetzel, que será seu editor </span><i style="text-align: justify;">in eternum</i><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">, e converteu um relato descritivo da África no </span><i style="text-align: justify;">Cinco Semanas em Balão</i><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> (1863). Obteve êxito imediato. Firmou um contrato de vinte anos com Hetzel, no qual, por 20.000 francos anuais, teria de escrever duas novelas </span><i style="text-align: justify;">de novo estilo</i><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> por ano. O contrato foi renovado por Hetzel e, mais tarde, por seu filho. E assim, por mais de quarenta anos, as </span><i style="text-align: justify;">Voyages Extraordinaires</i><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> apareceram em capítulos mensais na revista </span><i style="text-align: justify;">Magasin D'éducation et de Récréation</i><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">.</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> Em </span><i style="text-align: justify;">A Volta ao Mundo em 80 Dias</i><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">, encontramos, ao mesmo tempo, muito da breve experiência de Verne como marinheiro e como corretor de Bolsa.</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> Nada mais justo, também, que o </span><i style="text-align: justify;">novo estilo literário</i><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> inaugurado por Júlio Verne, fosse utilizado por uma nova arte que surgia: o cinema. </span><i style="text-align: justify;">Da Terra à Lua</i><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> (Georges Mélies, 1902), </span><i style="text-align: justify;">La Voyage a travers l'impossible</i><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> (Georges Mélies, 1904), </span><i style="text-align: justify;">20.000 lieus sous les mers</i><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">(Georges Mélies, 1907), </span><i style="text-align: justify;">Michael Strogoff</i><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> (J. Searle Dawley, 1910), </span><i style="text-align: justify;">La Conquête du pôle</i><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> (Georges Mélies, 1912) foram alguns dos primeiros filmes baseados em suas obras. Foram inúmeros.</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> </span><i style="text-align: justify;">A Volta ao Mundo em 80 dias</i><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> foi filmado em 1956, com enredo milionário, dirigido por Michael Anderson, música de Victor Young, direção de fotografia de Lionel Lindon. David Niven fez Phileas Fogg, Cantinflas, Passepartout, Shirley MacLaine, Aouda. Em 1989, foi aproveitado para uma série de TV, com a participação da BBC, dirigida por Roger Mills. No mesmo ano, outra série de TV, agora nos EE.UU., dirigida por Buzz Kulik, com Pierce Brosnan (Phileas Fogg), Eric Idle (Passepartout), Julia Nickson-Soul (Aouda), Peter Ustinov (Fix).</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> Apesar de tudo, a vida de Verne não foi fácil. Por um lado sua dedicação ao trabalho minou a tal ponto sua saúde que durante toda a vida sofreu ataques de paralisia. Como se fosse pouco, era diabético e acabou por perder vista e ouvido. Seu filho Michael lhe deu os mesmos problemas que dera ao pai e, desgraça das desgraças, um de seus sobrinhos lhe disparou um tiro à queima-roupa deixando-o coxo. Sua vida efetiva também não foi das mais tranqüilas e todos os seus biógrafos admitem ter tido uma amante, um relacionamento que só terminou com a morte da misteriosa dama.</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> Verne também se interesou pela política, tendo sido eleito para o Conselho de Amiens em 1888 na chapa radical, reeleito em 1892, 1896 e 1900.</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;"> Morreu em 24 de Março de 1905.</span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">-</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Achei esse "Livro Treiler" sobre o Livro "Volta ao mundo em 80 dias", deem uma olhada!!</span></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=MBxRGdrAtQ0"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">http://www.youtube.com/watch?v=MBxRGdrAtQ0</span></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Beijos, </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Thayná Rezende</span></div>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-31969940020382596772011-11-07T12:58:00.000-08:002011-11-07T12:58:16.910-08:00Pierre de Ronsard<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;">Donc, si vous me croyez, Mignonne,</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;">Tandis que votre âge fleuronne</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;">En sa plus verte nouveauté,</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;">Cueillez, cueillez votre jeunesse:</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;">Comme à cette fleur, la vieillesse</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;">Fera ternir votre beauté.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;">TRADUÇÃO: </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;">Meu conselho é, pois,amor,</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;">Que, enquanto na vida em flor,</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;">Encantos possam sobrar-te:</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;">Colhe, colhe a mocidade,</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;">Pois como à rosa a idade</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;" /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;">Da beleza há de privar-te.</span><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;"><br />
</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;">Poesia Renascentista Francesa - </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;">PIERRE DE RONSARD</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"><br />
</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;">Beijos, Tayná Andrade !</span></div>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-60931779224429503382011-11-03T18:18:00.000-07:002011-11-03T18:18:21.656-07:00Classicismo - Renascimento<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; line-height: 28px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span><br />
<div style="margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A história da criação estética no Ocidente desenrolou-se, em grande parte, com a alternância de períodos "clássicos", em que predominou a busca de harmonia e proporção, e de fases caracterizadas por tendências mais livres, como o barroco e o romantismo, em que se valorizou sobretudo a expressão da subjetividade e da fantasia do artista.</span></div><div style="margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O termo classicismo, a rigor, refere-se a um movimento cultural baseado nos modelos da antiguidade clássica e que impôs em diferentes momentos históricos: Renascimento, século XVII e, em sua versão conhecida como neoclassicismo, entre o final do século XVIII e começo do XIX. Como traços peculiares a essa atitude estética devem ser apontados a importância conferida aos mestres gregos e romanos, o sentido das proporções, a harmonia entre as partes e o todo, a busca do equilíbrio e o desejo de imitar a natureza (mimese). Essa imitação, no entanto, não pretendia apenas a cópia, mas a seleção dos princípios básicos da realidade e sua representação racional. O classicismo, portanto, buscava antes de tudo refletir a ordem do mundo e seus componentes essenciais.</span></div><div style="margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sob tal perspectiva pode-se dizer, em sentido amplo, que o classicismo constitui uma determinada atitude artística que tem reaparecido continuamente nos mais diversos momentos da história. A decomposição da natureza em suas formas geométricas, postulada pelo neo-impressionista francês Cézanne e levada ao extremo pelos cubistas, ou a arquitetura racionalista do século XX, partilham muitos dos princípios classicistas. Na realidade, os grandes mestres do classicismo nunca se limitaram a imitar modelos do passado: absorveram seu espírito, para adaptá-lo a seu próprio tempo.</span></div><div style="margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">DANILO CARLOS REGIS;</span></div><div style="margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pesso que comentem com clareza e com disciplina.</span></div>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-29691735238955197972011-11-01T18:42:00.000-07:002011-11-01T18:43:30.259-07:001492 - A Conquista do Paraíso<div style="text-align: justify;"> Na Idade Moderna, na época das Expansões Marítimas (XV/XVI), o interesse dos navegadores europeus era descobrir terras e conquistá-las, em busca de especiarias, ouro, e principalmente, traçar um caminho que os levasse até as Índias. </div><div style="text-align: justify;"> Um destes navegadores foi o genovês Cristóvão Colombo, um homem que desafiou a igreja para provar a teoria de que a terra não girava em torno de Deus (teocentrismo), não era quadrada e não possuía nenhum abismo; a terra se apresentava de forma esférica. Colombo acreditava que, para chegar até as Índias , o navegador deveria sair da Espanha em linha reta a 750 léguas, há nove semanas pelo “mar tenebroso” – oceano Atlântico, e assim, chegaria ao Oriente. </div><div style="text-align: justify;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/a_ya86VgIRk/0.jpg" height="266" style="clear: right; float: right;" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/a_ya86VgIRk&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/a_ya86VgIRk&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object> O que Colombo não sabia era que iria muito além das Índias, descobrindo novas terras! Para viajar, Colombo precisava do apoio da rainha – Estado Absolutista, e se ele conseguisse descobrir uma nova rota comercial para Espanha, seria nomeado nobre. È chegado o dia de partir. A tripulação e as caravelas estão prontas. Colombo calcula cada passo da viagem com a bússola, astrolábio, mapas. </div><div style="text-align: justify;"> Porém, um pequeno erro de cálculo levou as caravelas a passarem da distância prometida , levando a tripulação a se preocupar com a viagem. Passaram-se alguns dias do prazo da rota, e eis que de repente, a profundidade começa a diminuir, terra à vista! Os espanhóis chegam em terra em 1492. Colombo achou que havia chegado às Índias, mas cometeu um ligeiro engano, pois ele havia chegado à América Central, nas Ilhas Guananis, onde achou espécies de animais nunca vistas antes por um europeu. </div><div style="text-align: justify;"> O “Novo Mundo” era o paraíso! Porém, as terras já eram habitadas por pessoas com hábitos e cultura diferentes, o que levou os europeus a estranhar seus hábitos, mas o convívio inicial levou alguns membros da tripulação de Colombo até a tornarem-se índios (termo utilizado para relacionar com a idéia de que haviam chegado às Índias). No entanto, os “índios” perceberam a ambição dos espanhóis no ouro, na riqueza e no poder. E então tudo pode acontecer.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E aí? Gostaram do filme? O que mais chamou atenção?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">PS: Não esqueçam de responder aquelas perguntas!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Beijos, Camyla Rolim</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-19312458704238558492011-11-01T15:49:00.000-07:002011-11-01T15:49:42.875-07:00Análise<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Amor é fogo que arde sem se ver,<br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">é ferida que dói, e não se sente;</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">é um contentamento descontente,</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">é dor que desatina sem doer.</span><br style="text-align: justify;" /><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">É um não querer mais que bem querer;</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">é um andar solitário entre a gente;</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">é nunca contentar-se de contente;</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">é um cuidar que ganha em se perder.</span><br style="text-align: justify;" /><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">É querer estar preso por vontade;</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">é servir a quem vence, o vencedor;</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">é ter com quem nos mata, lealdade.</span><br style="text-align: justify;" /><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">Mas como causar pode seu favor</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">nos corações humanos amizade,</span><br style="text-align: justify;" /><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">se tão contrário a si é o mesmo Amor? </span></span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="text-align: justify;">(</span>Luis Vaz de Camões)</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></b><br />
ANÁLISE DO SONETO “AMOR É FOGO QUE ARDE SEM SE VER” DE LUÍS VAZ DE CAMÕES <br />
O soneto “Amor é fogo que arde sem se ver”, de Luís Vaz de Camões, trata de um conceito do amor na concepção do neoplatonismo, pois, acentua-se o dualismo platônico entre sensível e inteligível, matéria e espírito, finito e infinito, mundo e Deus. Este soneto é uma definição poética do amor. Como se Camões quisesse definir este sentimento indefinível e explicar o inexplicável, colocando imensos contrastes para caracterizar este “mistério”. Para Camões, o Amor (com A maiúscula) é um tipo de ideal superior, perfeito e único, pelo qual há o anseio de atingi-lo, mas como somos imperfeitos e decaídos, somos ao mesmo tempo incapazes de chegar a esse ideal. O amor é visto, então, como um sentimento que envolve sensações e que ocorre quando existe um senso de identidade entre pessoas com identidades bem definidas e diferenciadas. Existe a dualidade da incerteza do amor “físico” (com a minúscula) com o Amor ideal, assim o amor é um tipo de “imitação” do Amor, na realidade o autor procura compreender e definir o processo amoroso. Conceituando a natureza paradoxal do amor, o soneto ressalta em enunciados antitéticos, compondo um todo lógico, o caráter paradoxal do sentimento amoroso. Esclarecendo-se, entretanto, que tais contradições são, por vezes, aparentes, pois, a segunda pane de cada verso funciona como complemento da primeira, enfatizando-a por intermédio da aproximação de realidades distintas.<br />
<br />
<br />
-<div><br />
</div><div><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Beijos,</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Thayná Rezende</span></div>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-65721709202042065052011-10-30T16:35:00.000-07:002011-10-30T16:35:03.378-07:00Sugestão Leitura!<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"> Paralelamente as aulas que estamos tendo sobre O Classiscimo Renascentista, com a análise das obras do consagrado poeta português Luiz Vaz de Camões, devemos ler a obra "<em>A Volta ao Mundo em 80 dias</em>" de Julio Verne. Se você não começou a ler, comece logo, vale a pena se "jogar de cabeça" nessa aventura!</span></div><div style="text-align: justify;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/MBxRGdrAtQ0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe><span style="color: black; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"> O livro conta a história de um inglês, Phileas Fogg, que tinha uma vida regrada e solitária, mas com muito dinheiro e, devido a uma aposta com seus amigos de jogo, resolve dar a volta ao mundo em 80 dias, acompanhado apenas de seu fiel empregado. Nessa viagem, viverá diversas aventuras e conhecerá vários lugares do mundo. Essa história já foi traduzida para diversas línguas e por causa dela, muitos ingleses já deram a volta ao mundo.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">PS: Se você não tem o livro, baixe aqui:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><span style="color: black;">Domínio Público</span>: Download gratuito do livro "A Volta ao Mundo em 80 Dias" </span><a href="http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=3527"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: x-small;">http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=3527</span></a><br />
<br />
Camyla Rolim!</div>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-7836622665105497972011-10-30T16:33:00.000-07:002011-10-30T16:34:40.891-07:00Nunca é demais saber : Luiz Vaz de Camões<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não vou tratar da biografia deste grande escritor, postarei os comentários feitos em sala sobre a vida e obra de Luiz Vaz de Camões.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Foi responsável por "mostrar" a Língua Portuguesa para o mundo;</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Fez com que a Língua Portuguesa deixasse de ser "vulgar" e adentrasse no hall das Línguas Clássicas;</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- A Língua Portuguesa pode ser dividida em antes e depois de Camões, já que foi através dele que ela começou a ser estudada, pois antes não se conhecia a Língua;</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Estudou entre outros, Filosofia e Literatura Clássica;</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Pode ser apontado como o criador da Literatura Portuguesa.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E para nós? Qual é a impotância de Camões para a Literatura Portuguesa? E qual influência ele tem nos dias de hoje?</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">Luana Pires.</span>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-79430048131574022232011-10-30T16:23:00.000-07:002011-10-30T16:24:57.355-07:00Volta ao Mundo em 80 dias<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seria possível dar a volta ao mundo em 80 dias? Este é o tema que o livro a ser trabalhado nesse bimestre abordará: "Volta ao Mundo em 80 dias" de Júlio Verne.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O livro conta a história de um inglês, Phileas Fogg, que tinha uma vida regrada e solitária, mas com muito dinheiro e, devido a uma aposta com seus amigos de jogo, resolve dar a volta ao mundo em 80 dias, acompanhado apenas de seu fiel empregado. Nessa viagem, viverá diversas aventuras e conhecerá vários lugares do mundo. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img height="400" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8Wfiur_QQPWOenFUPltMqbNFZCZPL77Lm5cGwP4dwhhSdbeCB0l0bdQ6lqeR9smxkdSm43t6ZyPdaDLUF29Yr6P7-_vCuXquieu1XIP_xaZzUTUTFT_1gEBoh_cDELfwGXkhg9whxHfM/s400/poster.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="299" /></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não deixem de ler,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Beijo, Luana Pires.</span>Literatura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5182924784880943421.post-34815528899393176062011-10-30T13:40:00.000-07:002011-10-30T13:40:13.305-07:00Um pouco mais sobre "Os Lusíadas"<h1 class="titulo"> </h1><strong class="olho">Nesse grande poema épico escrito por Camões, os feitos dos navegadores portugueses em direção às Índias são igualados às façanhas de heróis da Antiguidade greco-latina.</strong><br />
<br />
<strong class="olho"> </strong> <span></span><br />
<em>Os Lusíadas</em>, grande poema épico de Luís de Camões, foi publicado em 1572, durante o Renascimento em Portugal. Nesse período, os autores buscavam sua inspiração na cultura da Antiguidade greco-latina. Eneida, de Virgílio, que narra a fundação de Roma e outros feitos heróicos de Enéias, e a <em>Odisséia</em>, de Homero, que conta as aventuras do astucioso Ulisses, foram certamente as maiores influências de Camões.<br />
<br />
Em dez cantos, subdivididos em estrofes de oito versos, Os Lusíadas trata das viagens dos portugueses por “mares nunca dantes navegados”. Uma das características da épica é a narração de episódios históricos ou lendários de heróis que possuem qualidade superior. <br />
<br />
<strong>EM CÂMERA LENTA</strong> <br />
As proporções dessa obra e a linguagem arcaica podem, de início, afastar o leitor de hoje. As principais dificuldades encontradas na leitura são os termos antigos utilizados, a sintaxe truncada e o grande número de informações mitológicas e históricas. Mas é possível compreender os principais elementos, porque o poema épico tem como finalidade narrar a própria história, ou feitos heróicos que estão no terreno da mitologia. As descrições são minuciosas, abrangendo todos os detalhes da paisagem, as cenas de batalha e as vestes dos guerreiros.<br />
<br />
A épica, como gênero, diferencia- se da tragédia. Na tragédia – como na de Édipo –, o personagem principal envolve-se em uma trama que acabará por aniquilá-lo. O espectador assiste, aflito, ao trágico encontro do protagonista com seu destino inevitável e cruel: Édipo fura os próprios olhos, perambulando sem destino. No gênero épico, o “elemento de tensão” desaparece e surge em seu lugar o “elemento retardador”. Os personagens épicos não têm um desenvolvimento psicológico elaborado. Eles seguem suas características básicas, que não mudam no decorrer da história. A épica deve ser lida, portanto, de maneira tranqüila e minuciosa, como uma aventura que se passa em câmera lenta. <br />
<br />
<strong>ENREDO </strong>Como era comum na literatura épica, a narração de <em>Os Lusíadas</em> começa <em>in media res</em> – ou seja, em plena ação – no caminho, quando os portugueses já deixaram sua terra natal e se encontram ancorados em Melinde, cidade situada no oceano Índico.<br />
<br />
Enquanto isso, os deuses fazem uma primeira reunião para decidir o destino dos navegantes. Baco se opõe ao feito, que diminuirá sua glória como senhor do Oriente.<br />
<br />
No entanto, Vênus, deusa do amor, e Marte, deus da guerra, colocam-se a favor dos portugueses. Júpiter concorda com os dois. Mercúrio, o mensageiro, é enviado para garantir que o povo selvagem de Melinde seja hospitaleiro com os portugueses.<br />
<br />
O capitão do navio, Vasco da Gama, narra ao rei de Melinde a história de Portugal, em que se inserem as figuras de grandes heróis da história portuguesa e os episódios de Inês de Castro, do Velho do Restelo e do Gigante Adamastor.<br />
<br />
A caravela continua sua viagem, atravessando o oceano Índico. Nessa parte da trajetória, um dos tripulantes, o marinheiro Veloso, narra a seus companheiros o episódio dos Doze de Inglaterra, espécie de novela de cavalaria em que 12 cavaleiros portugueses vão à Inglaterra para defender a honra de damas que haviam sido ofendidas por 12 cavaleiros ingleses. Após uma luta sangrenta, os heróis lusitanos vencem os ingleses, aos quais sobra a morte ou a vergonha da derrota.<br />
<br />
Ao mesmo tempo, o deus dos oceanos, Netuno, recebe a visita de Baco, que o convence a aliar-se contra os portugueses, argumentando que depois daquela viagem os homens iriam perder o temor dos mares. Toda a força dos ventos invocados por Netuno atinge a embarcação de Vasco da Gama. Sob a proteção de Vênus e das Nereidas, as ninfas marinhas, os portugueses sobrevivem, mas seu navio sofre inúmeras avarias, chegando a Calecute, na Índia, graças a correntes marítimas invocadas em seu auxílio, uma vez que o mastro da embarcação estava partido.<br />
<br />
Em Calecute, os portugueses são envolvidos em mais uma trama de Baco, que havia induzido o Samorim (líder local) a separar Vasco da Gama de seus companheiros e prendê-lo. O capitão consegue escapar mediante o pagamento de suborno, o que vale uma crítica do narrador à corrupção dos homens pelo dinheiro.<br />
<br />
A última aventura dos argonautas portugueses é sua visita à Ilha dos Amores, já no retorno a Portugal. Vênus prepara maravilhosas surpresas para os visitantes.<br />
<br />
Na ilha, estão ninfas que foram flechadas por cupido. Ao avistarem os navegantes, elas imediatamente ficam apaixonadas. Começa, então, uma verdadeira perseguição erótica, em que são exaltadas as qualidades do amante português. Depois de um banquete no qual todos ouvem previsões sobre o futuro de cada um, a deusa Vênus mostra a Vasco da Gama uma esfera, mágica e perfeita: a maravilhosa Máquina do Mundo.<br />
<br />
Após a volta tranqüila dos aventureiros a Portugal, o poeta termina seu livro em tom de lamento. Queixa-se de que sua opinião não seja levada em conta pela “gente surda e endurecida” e oferece ao rei dom Sebastião uma solução para impedir a decadência do Império: uma grande empresa em direção ao Oriente, buscando a salvação de muitos infiéis e resgatando a glória do heróico povo português. <strong><br />
</strong><br />
<br />
<br />
Espero que gostem,<br />
Beijos, Thayná RezendeLiteratura - 1ºA.http://www.blogger.com/profile/14904230399955771684noreply@blogger.com0